Idalina Lima acusada de matar a própria mãe |
Policiais
Civis lotados no 13º Distrito Integrado de Polícia (DIP), coordenados pelo
Delegado Titular, Walter Cabral, prenderam na tarde desta quarta-feira (24),
por volta das 17h30, Idalina de Souza Lima, 35, e Jucirlane Batista Sales, 39,
suspeitas de envolvimento no homicídio da aposentada Dalila de Souza Lima, 58, encontrada
morta no último dia 23 de julho.
O
crime aconteceu na residência da vítima, localizada rua Joytacaz (antiga
Figueirense), no bairro Cidade de Deus, Zona Norte da Cidade. A morte de Dalila
Lima, a princípio, estava sendo investigada como possível suicídio, informação
levantada pela filha dela, Idalina Lima.
DEPOIMENTOS DE PARENTES AJUDOU A POLÍCIA
De
acordo com o Delegado Walter Cabral, por meio de depoimentos de parentes e
vizinhos próximos à vítima, a Polícia Civil conseguiu reunir provas suficientes
para indiciar Idalina e Jucirlane por envolvimento no homicídio.
“As
testemunhas estiveram presentes no DIP para prestar esclarecimentos sobre o
possível suicídio da vítima. A partir dos depoimentos foram aparecendo evidências
que indicavam que a vítima não teria cometido suicídio. Tudo leva a um possível
homicídio”, frisou Walter Cabral.
“Durante
oitiva, as testemunhas informaram que mãe e filha tinham uma relação conturbada
por conta da opção sexual de Idalina, que vive um relacionamento homoafetivo com
Jucirlane. Segundo as testemunhas, a vítima sofria frequentemente agressões
verbais e teve, inclusive, o cartão bancário tomado por Idalina. Na última
segunda-feira, após uma discussão, chegou a ser ameaçada de morte pela própria
filha”, declarou o Delegado Titular do 13º DIP, Walter Cabral.
VÍTIMA ESTAVA DEBILITADA DEVIDO OPERAÇÃO
Ainda
conforme declarações da autoridade policial, a vítima estava muito debilitada,
pois teria sido submetida a um procedimento cirúrgico há poucos dias.
Na
residência da vítima, minutos após o ato consumado, Idalina e Jucirlane foram
vistas pelo sobrinho da vítima em atitude suspeita ao redor do corpo da vítima,
encontrado no chão da casa.
Segundo
informações do perito criminal, que esteve na cena do crime para coletar provas
que pudessem contribuir com a elucidação do delito, a vítima não aparentava
situação de suicídio, e sim de homicídio, por conta das marcas de mãos encontradas
no pescoço dela.
No
fim da tarde de ontem, Idalina e Jucirlane, mesmo negando a autoria do crime, receberam
voz de prisão por homicídio qualificado (Artigo 121, parágrafo 3º do Código
Penal Brasileiro) e não foram levadas à Cadeira Pública Desembargador Raimundo
Vidal Pessoa por estarem correndo risco de morte no local. Elas serão encaminhadas
para o Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), onde ficarão à disposição
da Justiça.
Nenhum comentário:
Postar um comentário