Médicos estão dispostos a entrar em greve geral |
O presidente do
Sindicato dos Médicos do Amazonas (SIMEAM), Mário Viana, disse que a
manifestação desta terça-feira reuniu cerca de mil pessoas. Participaram da
greve além de médicos, estudantes da Universidade Federal do Amazonas (UFAM),
Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e a Universidade particular Nilton
Lins. Alguns profissionais estariam sendo impedidos de participar da greve e
foi preciso fazer um documento referenciando a lei de greve, mandando para as
secretarias e unidades de saúde.
SETOR JURÍDICO ACIONADO PARA EVITAR PERSEGUIÇÕES
Após a paralisação do dia 23 foi preciso acionar o setor
jurídico para a elaboração do documento. “Chegou a notícia de que alguns
médicos estavam sendo impedidos e então fizemos o documento, enviamos para as
secretarias e unidades de saúde, além de colocar no nosso informativo
eletrônico para que os médicos não se sentissem intimidados pelos gestores a
não participar da greve. Isso é lamentável porque o país é democrático e o
direito da greve é legítimo”, enfatizou.
Presidente do Sime/Am, Mário Viana |
O presidente do Seme/Am também afirma que após a greve do
último dia 23 não houve a articulação necessária que precisamos. O
representante da categoria também disse que não houve nenhuma articulação
depois do dia 23 e que recebeu recebeu telefonema do governador Omar Aziz, onde
disse que vai recebe uma comissão de médicos, possivelmente hoje, quarta-feira
(31) na sede estadual ou na Sefaz. O Simeam informou ainda que entre os dias
8,9 e 10 acontecerá um encontro nacional em Brasília de entidades médicas onde
será tomada uma decisão de uma paralisação a nível nacional. A greve segundo
Mário, se ocorrer, será por tempo indeterminado.
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