PEDRO CARVALHO QUESTIONADO DURANTE AÇÃO DO SMTU |
Muitas reclamações dos usuários e quatro
carros apreendidos. Este foi o saldo de uma blitz realizada pela
Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) na manhã desta
quinta-feira (4), na avenida Torquato Tapajós. O alvo da fiscalização foi o
sistema executivo.
Como principal reclamação, os usuários
disseram que se sentiram constrangidos ao ter que descer de um microônibus para
entrar em outro. Segundo eles, essa vistoria demorava e muitos estavam com medo
de chegar atrasados e perder um dia de trabalho. “O patrão não vai abonar nosso
atraso pelo simples fato de termos sido parados pela SMTU. Por que essa
fiscalização não é feita nas garagens?”, questionou o gerente de uma loja de
departamento, Afonso Salutino.
A VISTORIA NÃO AGRADOU A MUITA GENTE |
QUESTIONAMENTO DO PRESIDENTE DA COMISSÃO
Esse mesmo questionamento foi feito pelo
presidente da Comissão de Transporte da Câmara Municipal de Manaus, vereador
Rosivaldo Cordovil (PTN) que acompanhou todo o processo de verificação nos
carros feito pelos funcionários da SMTU. De acordo com o vereador os fiscais
estavam verificando a documentação do veículo, a carteira de habilitação do
condutor e as condições de rodagem dos pneus. Somente após a checagem desses
itens é que e o carro era liberado ou não. “Acreditamos que esse serviço de
verificação da documentação e de segurança dos veículos são importantes, só não
concordamos é que o usuário seja prejudicado. Por isso, concordamos com os
passageiros de que essa fiscalização de alguns itens como pneus e extintores
tem que ser feita nas garagens.
DOCUMENTO PARA EVITAR CLANDESTINOS
SUPERINTENDENTE DEU EXPLICAÇÕES MAS NÃO CONVENCEU |
Na rua, somente a documentação do motorista e do
veículo para evitar os clandestinos”, ressaltou o presidente da Comissão de
Transporte da Câmara Municipal de Manaus. Se for feito dessa maneira, o
parlamentar acredita ainda que o processo será muito mais rápido e o usuário não
vai reclamar.
Outro questionamento feito pelo vereador é
de que durante a blitz o apoio dado para levar os passageiros que tinham que
trocar de carro, era feito por microônibus de uma cooperativa que atua no
sistema. A dúvida era de que se essa cooperativa tinha sido avisada com
antecedência da fiscalização. “Vamos querer saber da SMTU, de forma
esclarecedora e transparente, as razões desse privilégio”, salientou o líder do
PTN. Ele observou também que na avenida Torquato Tapajós diminuiu bastante o
fluxo do executivo, enquanto a blitz estava sendo realizada.
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