Policiais da Delegacia de Polícia Civil do Careiro da Várzea prenderam três homens e apreenderam um caminhão que transportava 500 botijas roubadas. A carga saiu de Manaus seria entrega ontem à noite na Distribuidora “Mundial”, localizara no Ramal 14 daquele município. Na metade da viagem quatro homens armados, interceptaram o caminhão, renderam o motorista e um ajudante, que foram deixados amarrados a uma árvore perto da margem da pista, enquanto o grupo fugiu levando a carga inteira, para um segundo porto do Careiro, onde pretendiam embarcá-la de volta para Manaus onde ficaria escondida.
Foram presos Joelcio Meirelles, 26, José Altino Dias,19, Carlos Miranda Gomes, 34, que confessaram o roubo do caminhão e da carga, mas também denunciaram envolvimento do dono da balsa de médio porte, Fabrício Limeira Colares, 50, que aceitou participar do plano de tirar a carga de botijas pelo rio e ganharia uma certa quantia pela colaboração. O marítimo denunciado fugiu do porto onde a carga foi apreendida, meia hora antes da polícia chegar e dar a voz de prisão para os três integrantes do grupo, que são de Manaus e seguiram o trajeto do caminhão desde sua saída de Manaus, até chegar no Careiro da Várzea.
Pelo menos dois donos de comércios de Itacoatiara e também de Rio Preto da Eva teriam ligações com a quadrilha e iriam negociar a carga roubada, enquanto que o caminhão, seria abandonado em algum ramal, da mesma maneira que foram deixados o motorista, Alonso da Silva, 39, e o ajudante, Waldemir Gonaçlves, 31. Os dois foram encontrados horas depois por algumas pessoas que foram os primeiros a acionar a Polícia, que passou a percorrer os portos de entrada e saída do Careiro da Várzea e localizaram a carga de botijas de gás.
ATRASO NA BALSA AJUDOU A POLÍCIA
Pelo que ficou entendido pelos policiais. O que mais atrapalhou a finalização dos planos da quadrilha foi o atraso na chegada da balsa que tiraria a carga de gás daquele município e traria a mesma para ser escondida supostamente na cagarem de uma casa localizada no bairro Armando Mendes até o fechamento da negociação com receptadores.
Num primeiro momento os bandidos pretendiam interceptar e roubar a carga aqui mesmo em Manaus, mas o risco seria maior devido o policiamento ser bem mais ostensivo e preventivo, ao contrário da estrada do Careiro da Várzea, onde o movimento é bem menor e não há policiamento tão presente, e por fim, já havia “acerto” com o dono da balsa para trazer as botijas de volta para Manaus no mesmo dia do roubo.
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