sábado, 3 de novembro de 2012

Mercadinho assaltado mais uma vez
e dono pensa em desistir da profissão


Por volta de 13h30 deste sábado, dois homens ocupando uma motocicleta, invadiram e assaltaram o Mercadinho Keko II, na rua Samaritana, no bairro Mutirão Amazonino Mendes, na Zona Norte de Manaus. O dono do estabelecimento, Jorge Inácio Pinto (49) e dois funcionários, foram agredidos antes da fuga da dupla levando do mercadinho, certa de R$ 2.400,00, além de cinco aparelhos celulares roubados de clientes que estavam no estabelecimento.


Foi o segundo assalto no Mercadinho Keko II somente neste ano de3 2012 segundo informou o dono depois de voltar da Delegacia onde foi registrar o crime, acompanhado inclusive de um dos funcionários que teve a cabeça quebrada pela coronhada do revólver de um dos assaltantes armada. Em abril deste ano, disse Jorge Inácio, houve um assalto e tanto ele como sua mulher, chegaram a ficar como reféns por mais de uma hora, até os assaltantes, vendo-se cercados pela Polícia e sem chance de fuga, se entregaram depois de muita negociação.

PERIGO E MEDO DA VIOLÊNCIA
Sentindo-se em perigo juntamente com a família e os funcionários, o comerciante disse que depois desse assalto, tem planos de vender tudo e se mudar para um bairro onde encontre mais segurança para continuar trabalhando com a venda de estivas e bebidas em geral. “Sei que a culpa não é da polícia de um modo geral, até porque estamos vendo que tem mais patrulhamento em toda a cidade, mas é porque os bandidos realmente são ousados e abusados. Eles não escolhem horário para assaltar”, desabafou Jorge Inácio.




POLÍCIA NÃO LOCALIZOU DUPLA
A Polícia foi acionada logo depois da fuga da dupla e esteve no comércio pegando as características dos dois elementos armados que invadiram o Mercadinho Keko II, mas apesar do patrulhamento e de uma “varredura” em todo o bairro e adjacências, os assaltantes que ocupavam uma motocicleta Honda 125 de cilindradas, não foram localizados. “O dinheiro roubado era para pagar a semana de trabalho dos funcionários e um dos seus fornecedores, os quais acabaram ficando sem receber e a quitação dos débitos foi adiada”, comentou triste o dono do mercadinho.

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