Jimmy planejou e mandou matar |
Na tarde desta quarta-feira
(23) o Delegado Geral de Polícia Civil, Josué Rocha, e o Delegado Titular da
Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), Divanilson Cavalcanti,
responsáveis pelas investigações que elucidaram em menos de 24 horas o caso de
triplo homicídio que vitimou pessoas de uma mesma família, prestaram
esclarecimentos à imprensa sobre os crimes.
A coletiva de imprensa, que
ocorreu na sede da Delegacia Geral, contou ainda com as participações de
Delegados Adjuntos da DEHS; do Diretor do Instituto Médico Legal (IML), Sérgio
Machado; da Diretora de Perícia do IML, Marilane de Menezes; de Peritos do
Instituto de Criminalística (IC) envolvidos desde o início das investigações.
De acordo com o Titular da
DEHS, Divanilson Cavalcanti, os crimes foram planejados de maneira minuciosa
por cerca de três semanas e executados sob a coordenação do parente das
vítimas, o publicitário Jimmy Robert de
Queiroz Brito, 33. Participaram ainda dos crimes Rodrigo de Moraes Alves, 19, e
Ruan Pablo Bruno Cláudio Magalhães, 18.
PROVAS DO CRIME SÃO INQUESTIONÁVEIS
Jimmy entre Rodrigo e Ruan Pablo que cumpriram a ordem |
A preservação do local dos
crimes e as provas testemunhais confirmando a presença dos três suspeitos nas
residências foram fundamentais para a elucidação da dinâmica dos assassinatos. Gabriela Belota, 26, foi a primeira a ser
morta, por asfixia, e a mãe dela Gracilene Belota, 59, teria sido a segunda
vítima do condomínio parque Solimões. O cachorro da família teve morte causada
por asfixia.
O pai de Jimmy, Roberval
Roberto de Brito, 63, foi à última vítima deste caso que causou comoção na
sociedade amazonense. A perícia realizada no corpo dele identificou que a causa
da morte foi choque hemorrágico, por conta dos ferimentos no pescoço. A mesma
dinâmica foi identificada em todos os homicídios.
IMAGENS DO CIRCUITO FORAM MOSTRADAS
Delegado Divanilson forneceu detalhes sobre os assassinatos |
Durante a coletiva a Polícia
Civil disponibilizou à imprensa as imagens do circuito interno de segurança do
condomínio onde mãe e filha moravam, que mostram os suspeitos entrando na
residência das vítimas, as armas e os veículos utilizadas nos crimes.
Rodrigo e Bruno alegaram que
os crimes foram motivados pela herança, estimada em R$ 200 mil, que Jimmy
receberia por ser o único beneficiário. O laudo pericial conclusivo deverá
encerrar o caso.
Jimmy, Rodrigo e Bruno serão
encaminhados para a cadeia pública Desembargador Raimundo Vidal Pessoa. Onde
ficarão à disposição da Justiça. Eles responderão pelos crimes de Homicídio
Triplamente Qualificado, com motivo torpe e maus tratos. Rodrigo foi autuado em
flagrante por Porte Ilegal de Arma de Fogo de uso permitido.
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