quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Polícia enfim, apresenta "monstros" à imprensa






Jimmy planejou e mandou matar
Na tarde desta quarta-feira (23) o Delegado Geral de Polícia Civil, Josué Rocha, e o Delegado Titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), Divanilson Cavalcanti, responsáveis pelas investigações que elucidaram em menos de 24 horas o caso de triplo homicídio que vitimou pessoas de uma mesma família, prestaram esclarecimentos à imprensa sobre os crimes.
A coletiva de imprensa, que ocorreu na sede da Delegacia Geral, contou ainda com as participações de Delegados Adjuntos da DEHS; do Diretor do Instituto Médico Legal (IML), Sérgio Machado; da Diretora de Perícia do IML, Marilane de Menezes; de Peritos do Instituto de Criminalística (IC) envolvidos desde o início das investigações.
De acordo com o Titular da DEHS, Divanilson Cavalcanti, os crimes foram planejados de maneira minuciosa por cerca de três semanas e executados sob a coordenação do parente das vítimas, o publicitário  Jimmy Robert de Queiroz Brito, 33. Participaram ainda dos crimes Rodrigo de Moraes Alves, 19, e Ruan Pablo Bruno Cláudio Magalhães, 18.

                                        PROVAS DO CRIME SÃO INQUESTIONÁVEIS

Jimmy entre Rodrigo e Ruan Pablo que cumpriram a ordem
A preservação do local dos crimes e as provas testemunhais confirmando a presença dos três suspeitos nas residências foram fundamentais para a elucidação da dinâmica dos assassinatos.  Gabriela Belota, 26, foi a primeira a ser morta, por asfixia, e a mãe dela Gracilene Belota, 59, teria sido a segunda vítima do condomínio parque Solimões. O cachorro da família teve morte causada por asfixia.
O pai de Jimmy, Roberval Roberto de Brito, 63, foi à última vítima deste caso que causou comoção na sociedade amazonense. A perícia realizada no corpo dele identificou que a causa da morte foi choque hemorrágico, por conta dos ferimentos no pescoço. A mesma dinâmica foi identificada em todos os homicídios.

                                     IMAGENS DO CIRCUITO FORAM MOSTRADAS
Delegado Divanilson forneceu detalhes sobre os assassinatos

Durante a coletiva a Polícia Civil disponibilizou à imprensa as imagens do circuito interno de segurança do condomínio onde mãe e filha moravam, que mostram os suspeitos entrando na residência das vítimas, as armas e os veículos utilizadas nos crimes.
Rodrigo e Bruno alegaram que os crimes foram motivados pela herança, estimada em R$ 200 mil, que Jimmy receberia por ser o único beneficiário. O laudo pericial conclusivo deverá encerrar o caso.
Jimmy, Rodrigo e Bruno serão encaminhados para a cadeia pública Desembargador Raimundo Vidal Pessoa. Onde ficarão à disposição da Justiça. Eles responderão pelos crimes de Homicídio Triplamente Qualificado, com motivo torpe e maus tratos. Rodrigo foi autuado em flagrante por Porte Ilegal de Arma de Fogo de uso permitido.

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