O boto-cor-de-rosa (nome científico: Inia geoffrensis), também
conhecido por boto-vermelho, boto-rosa, boto-malhado, boto-branco,
boto, costa-quadrada, cabeça-de-balde
ou uiara, é uma espécie de golfinho fluvial da família Iniidae. Está distribuída nas bacias dos rios Amazonas e Orinoco. Tradicionalmente, a espécie é politípica com três subespécies reconhecidas, entretanto, a população
da bacia do alto rio Madeira é
reconhecida por muitos autores como uma espécie distinta, e outros
pesquisadores consideram as duas subespécies restantes indiferenciadas, fazendo
com que a espécie seja monotípica.
É o maior
golfinho de água doce, e um dos cetáceos com dimorfismo sexual mais evidente, com os machos
medindo e pesando 16% e 55% mais do que as fêmeas. Os adultos apresentam uma
coloração rosada, mais proeminente nos machos. Como outros odontocetos, possui
um órgão chamado melão
utilizado para ecolocalização. A nadadeira dorsal é pequena, mas é muito larga e
as suas nadadeiras peitorais são grandes.
Esse recurso, juntamente com o seu
tamanho médio e a falta de fusão nas vértebras cervicais conferem-lhe uma
grande capacidade de manobra para navegar na floresta inundada e capturar suas
presas. Tem a dieta mais ampla entre os odontocetos, alimentando-se
principalmente de peixes, mas completando com tartarugas
e caranguejos. Na época das chuvas se desloca para
as áreas alagadas da floresta, onde há uma maior oferta de alimentos.
Em 2011, foi
classificada pela IUCN na categoria de espécies com dados insuficientes,
devido à incerteza em relação ao número total da população, a sua tendência e o
impacto das ameaças. Não é alvo de caça significativa, mas nas últimas décadas
tornaram-se frequentes capturas acidentais em redes de pesca. Por sua coloração
rosada chama a atenção e é uma das espécies de golfinhos mantida em cativeiro
em vários aquários do mundo, principalmente nos Estados Unidos, Venezuela e Europa, no entanto, é de difícil manutenção e tem uma alta
taxa de mortalidade em cativeiro.
A LENDA DO BOTO
A lenda do boto tem sua origem na região amazônica (Norte do Brasil).
Ainda hoje é muito popular na região e faz parte do folclore amazônico e
brasileiro.
O que diz a lenda
De acordo com a lenda, um boto cor-de-rosa sai dos rios
nas noites de festa junina. Com um poder especial, consegue se
transformar num lindo jovem vestido com roupa social branca. Ele usa um chapéu
branco para encobrir o rosto e disfarçar o nariz grande. Com seu jeito
galanteador e falante, o boto aproxima-se das jovens desacompanhadas,
seduzindo-as. Logo após, consegue convencer as mulheres para um passeio no
fundo do rio, local onde costuma engravidá-las. Na manhã seguinte volta a se
transformar no boto.
Cultura popular:
- Na cultura popular, a lenda do boto era usada para justificar a ocorrência de uma gravidez fora do casamento.
- Ainda nos dias atuais, principalmente na região amazônica, costuma-se dizer que uma criança é filha do boto, quando não se sabe quem é o pai.
No cinema
- A lenda do boto foi transformada num filme em 1987. Com o título de Ele, o boto, o filme tem no elenco Carlos Alberto Riccelli, Cássia Kiss e Ney Latorraca. A direção é de Walter Lima Junior.
Cultura popular:
- Na cultura popular, a lenda do boto era usada para justificar a ocorrência de uma gravidez fora do casamento.
- Ainda nos dias atuais, principalmente na região amazônica, costuma-se dizer que uma criança é filha do boto, quando não se sabe quem é o pai.
No cinema
- A lenda do boto foi transformada num filme em 1987. Com o título de Ele, o boto, o filme tem no elenco Carlos Alberto Riccelli, Cássia Kiss e Ney Latorraca. A direção é de Walter Lima Junior.
VAMOS PRESERVAR, AMAR E PROTEGER ESTA MARAVILHOSA ESPECIE DOS RIOS!!!
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