segunda-feira, 4 de março de 2013

Compaj também vira uma “Casa da Mãe Joana”: preso foge quando quer

















A Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejus) confirma que no último sábado (2), ocorreu a fuga de 36 (trinta e seis) internos do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), por volta de 15h. A ação aconteceu através de um túnel no pavilhão 1 (um).
Logo após o ocorrido, os presos retiveram o agente disciplinar Alcimar Moraes da Silva e alguns visitantes, mas após poucos instantes todos foram liberados e não houve feridos. A Tropa de Choque, Rocam e Força Tática estiveram no local e realizaram buscas nas imediações, além de montar barreiras na BR 174. 
Os sete detentos recapturados no mesmo dia são: Osmar Delfino Filho, Wellington Bindá Monteiro, Max Dione da Silva Monteiro, Eyder Carlos Barbosa da Silva, Douglas Ferrreira  de Souza, Carlos Eduardo de Albuquerque, Israel Santos Peres. Todos foram conduzidos para o 18 Distrito Integrado de Polícia. 
Cadê a Segurança Máxima

















O que a população vem se perguntanto é: Cadê a Segurança Máxima do Complexo Penitenciário Anísio Jobim. As fugas são constantes e desta vez até um túnel os detentos conseguiram cavar e fugiram com a maior tranquilidade.
Os agentes penitenciários confirmam que o sistema é deficitário e a prova disso está nas constantes fugas de presos do Compaj, só que desta vez eles cavaram túnel que não foi descoberto nem mesmo nas varreduras e revistas de celas que as tropas da Polícia Militar realizam constantemente nos pavilhões.
Revistas no Compaj não evitam as fugas





A direção do Complexo Penitenciário Anísio Jobim sempre procura tomar todas as cautelas de segurança que está a seu alcance, mas, os detentos, que são na maioria de alta periculosidade, sempre encontra “uma brecha” para planejar e executar fugas. A fuga em massa deste último sábado está sob investigação da Polícia e de uma Comissão de Sindicância da Secretaria de Justiça, que também apura se houve facilitação ou conivência de funcionários.
Enquanto isso a Polícia Militar mantém as operações de busca em toda a cidade e tentar recapturar os detentos foragidos. Muitos deles já são reincidentes e a direção do Compaj também confirma que são perigosos.

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