segunda-feira, 26 de novembro de 2012

CONSUL DA HOLANDA E FILHO DE EMPRESÁRIO TAMBÉM QUEREM ACESSO AS INVESTIGAÇÕES SOBRE OPERAÇÃO ESTOCOLMO

O embaixador da Holanda no Amazonas, Vitório Nyenhuis, acusado de participação no esquema de exploração e prostituição de menores no Amazonas e que foi um dos alvos da Operação “Estocolmo”, desencadeada pela Polícia Civil, com apoio da Polícia Militar e Polícia Federal, na última sexta-feira, continua alegando inocência.

Segundo informações divulgadas na manhã desta segunda-feira, pela Assessoria do consulado, ele também entrará com uma ação na Justiça Comum, para ter acesso ao inquérito que vem sendo realizado pela Delegacia Especializada de Proteção a Criança e ao Adolescente (Deapca) que corre em segredo de Justiça.

A Polícia Civil cumpriu um mandado de busca e apreensão na residência oficial do cônsul da Holanda, que na sexta-feira, não estava em Manaus pois se encontrava no sul do País fazendo tratamento de saúde, mas assim que foi informado da Operação Estocolmo e que seu nome estava envolvido, retornou imediatamente a capital do Amzonas.

CONSUL ACREDITA EM MAU ENTENDIDO

O cônsul Vitório Nyenhuis já declarou à imprensa que não tem qualquer participação ou envolvimento direto ou indireto nesse esquema criminoso e volta a dizer que muitos empresário holandeses viajam à Manaus para fazer turismo ecológico e cumprindo seu papel de representante máximo da Holanda neste Estado, dá atenção e coloca o consulado a disposição dos mesmos, sem contudo, incentivar, oferecer ou apoiar qualquer tipo de exploração ou prostituição sexual de menores aos visitantes holandeses.

O cônsul holandês já acionou os advogados para entrar com a ação que solicita acesso ao inquérito policial e das investigações realizadas sob o comando da delegada Linda Gláucia referentes ao esquema. Na Sexta-feira oito pessoas foram presas e dezenas de mandados de busca e apreensão foram cumpridos, inclusive em condomínios residenciais de luxo, nas mansões de “pistolões”, ou seja empresários conceituados que também são denunciados e acusados no inquérito policial.

FILHO DO EMPRESÁRIO TAMBÉM INGRESSA NA JUSTIÇA

O empresário Waldery Areosa Ferreira, pai de Waldery Areosa Ferreira (pai de Waldery Areosa Junior), entrou com ação na Justiça e mesmo antes da Operação Estocolmo ser deflagrada já havia conseguido autorização judicial para ter acesso as informações do inquérito e das investigações da Deapca.


O filho do empresário, Waldery Jr. e agora o cônsul da Holanda no Amazonas, Vitório Nyenhuis, são os três primeiros alvos das investigações do esquema de exploração e prostituição de menores, que fazem os referidos pedidos na Justiça, mas, a própria delegada Linda Gláucia, acredita que outras solicitações de acusados e investigados, sejam enviadas ao Poder Judiciário ainda nesta semana, já que o inquérito está em andamento e pode resultar em mais pedidos de prisões preventivas, busca e apreensão numa segunda etapa da Operação Estocolmo.

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