SINTRACOMEC-AM NÃO QUER GREVE MAS SINDICATO PATRONAL NÃO SINALIZA COM ACORDO E PRESIDENTE NÃO VÊ OUTRA SOLUÇÃO ATÉ A PRESENTE DATA DAS NEGOCIAÇÕES

Manifestação de alerta de greve na frente da Arena

O presidente do Sintracomec-Am, Sassá da Construção Civil, voltou a confirmar nesta quinta-feira que as negociações com o Sindicato Patronal não avançaram e que ele já encaminhou o indicativo de greve à Superintendência Regional do Ministério do Trabalho e Emprego (SRMTE), afinal de contas, o mês de junho está chegando ao fim e a data-base da categoria (30.06) está cada vez mais próxima.

“Não queremos a greve na categoria, até porque paralisação de trabalhadores não é bom para ninguém, mas, diante da dificuldade nas negociações de nossa Pauta de Reivindicações, com o Sindicato das Indústrias da Construção Civil no Amazonas (Sinduscon-Am), não temos outra decisão a tomar, se eles permanecerem irredutíveis e não atenderem nossos principais pleitos que atendem os anseios de nossa categoria”, afirma Sassá.

Sassá, diretores e trabalhadores continuam juntos na luta por melhor salário

A proposta do Sinduscon-Am, no entendimento de Sassá da Construção Civil e dos diretores que também fazem parte da Comissão de Negociação, é bastante irrisória e de forma alguma vai ser aceita pelos trabalhadores do setor. Ao Sindicato, afirma o presidente do Sintracomec-Am, cabe o dever de apoiar a decisão da categoria, que no dia 10 de maio, numa Assembleia Geral, aprovou a Pauta da Campanha Salarial para 2014/ 2015.;

Sem acordo justo para o trabalhador a categoria, infelizmente: vão ter de parar

Os trabalhadores da Construção Civil querem 14,5% de reajuste salarial, o Plano de Saúde, reajuste no valor da Cesta Básica, a Participação de Lucros e Resultados  (PLR), mas a Comissão de Negociação do Sinduscon-Am, vem rejeitando todas as reivindicações e fazendo propostas inaceitáveis, que de forma alguma vão trazer algum benefício ou ganho real para os operários da Construção Civil do Amazonas.

Cartazes empunhados pelos operários cobram aumento salarial justo e outras reivindicações da categoria

“Os patrões alegam que o mercado da Construção Civil está num período de crise, mas isso não reflete a realidade e qualquer pessoa, por mais leiga que seja no assunto, percebe, vê e confirma que Manaus e muitos municípios do Estado, estão transformados num grande canteiro de obras. Se formos avaliar direitinho, o mercado da Construção Civil que é um dos que mais cresce e prospera no país, nunca está em baixa”, comenta o presidente do Sintracomec-Am, Cícero Custódio.

A união dos operários da Construção Civil do Amazonas é o ponto forte desta Campanha Salarial

                                      

   Data-base se aproxima e Sintracomec-Am

   está aberto ao diálogo com o patronal

Sassá finaliza a entrevista dizendo que o Sintracomec-Am ainda está aberto ao diálogo com o Sindicato patronal. A categoria reivindica 14,5% de reajuste salarial, mas aceita 10 ou 11%, porque sabe que os patrões pode pagar este patamar aos seus trabalhadores.

Se nada for definido e que seja proposta que atenda aos anseios da categoria, infelizmente, Sassá da Construção Civil, entende que infelizmente, os trabalhadores do setor, com total apoio do Sindicato, vão entrar em greve tão logo vença o prazo da data-base e não houver acordo.

Presidente – Sassá da Construção Civil

Diretor de Imprensa e Comunicação: Flávio Braga

Assessoria de Imprensa:

Almir Cardoso (SRMTE/DRT-AM  Nº747)

Francisco Cabral (Fotografias)