Rebelião violenta e muita policia na porta da cadeia |
O diretor do presídio convocou o policiamento militar e civil para tentar controlar a situação, em instantes chegaram o juiz da 1ª Vara Cívil da Comarca de Humaitá Dr. Jefferson Galvão de Melo que acompanhou de perto a rebelião onde o diretor do presídio, tentava negociar com os detentos o fim da rebelião. Os presos do Pavilhão “A” não aceitaram o acordo e iniciaram uma violenta agressão aos reféns que ficaram feridos e com suspeita de fratura nos braços. Os presidiários reivindicavam que fossem recolocados os aparelhos de DVD, TV e Micro-system que havia sido retirado pela direção do presídio devido a desordem e baderna, que ocorria durante a noite nas celas. Muitos presidiários não conseguiam dormir devido o barulho recorrente dos aparelhos ligados durante toda a noite.
DIRETOR TENTOU NEGOCIAR FIM DO MOTIM
O diretor do presídio local disse a imprensa presente que tentou de todas as formas negociar o retorno dos aparelhos, impondo algumas condições para promover a ordem no local, mais que infelizmente alguns detentos do pavilhão “A” não aceitaram as condições imposta pela direção. SGT ELOI disse que, os 36 detentos do pavilhão “B” entraram em acordo e receberam seus aparelhos de volta sem maiores problemas. O diretor disse também que toda a negociação contou com a presença do representante municipal dos direitos humanos e do juizado. A polícia Militar recebeu autorização do juiz para invadir as celas do pavilhão “A” por volta das 20h00 quando os presos passaram a agredir com ameaça de morte alguns detentos que estavam como reféns.
USO DE FORÇA POLICIAL FOI NECESSÁRIO
Os policiais usaram gás lacrimogêneo para acalmar os agressores e conseguiram controlar a situação sem ferir ou utilizar arma de fogo dentro das celas. A ação da polícia foi considerada um sucesso pelo Cmte Do Batalhão de Policia Militar do Sul do Amazonas, CAP PM LUZEIRO. A rebelião chegou ao fim por volta das 22h00 onde em seguida os presos feridos foram deslocados ao Hospital Geral de Humaitá para exames de corpo e delito. Não houve mortes ou danos graves aos detentos.
Centenas de pessoas e familiares dos presos se aglomeraram diante da unidade prisional em busca de notícias de seus parentes. A polícia fez um cordão de isolamento e controlou os ânimos exaltados de algumas pessoas presentes no local. // Chaguinha de Humaitá
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