quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
TAXISTA ACUSADO DE PARTICIPAR DA EXECUÇÃO DA COMERCIANTE NO BAIRRO DO JAPIIM
O taxista Gilmar Fernandes de Araújo, 21, anos continua preso no 3º Distrito Policial, onde é acusado de participar da execução sumária da comerciante e proprietária da Frutaria “Ponto do Açaí”, Emilce Coutinho da Costa, 28, com mais de dez tiros de pistola, na tarde de terça-feira, na rua Polivalente, bairro Japiim I (Zona Sul).
No depoimento Gilmar Fernandes confirmou que transportou os três assassinos em seu táxi de placa JXT 8583 até o local do crime, mas também se disse vítima do mesmo grupo, porque foi rendido e o tempo todo com armas de fogo apontadas para sua cabeça e para suas costas, foi obrigado a dirigir o tempo todo para eles se não quisesse ser assassinado.
O taxista disse que não teve outra alternativa e até mesmo quando parou na frente da loja de venda de frutas, ficou com armas apontadas para ele, enquanto que somente um dos elementos, desceu com a arma em punho, entrou no estabelecimento, disparou contra a comerciante e voltou para o carro.
“Fui obrigado a sair do local em alta velocidade e quando chegou nas proximidades da Bola da Suframa, os assaltantes desceram e mandaram que eu fosse embora e não contasse nada do que eu vi para ninguém, porque já sabiam a placa do meu carro e se eu denunciasse alguma coisa iriam fazer comigo o mesmo que fizeram a mulher que mataram minutos antes”, disse Gilmar Fernandes.
PRISÃO EM FLAGRANTE DELITO
O taxista foi preso meia hora depois do crime no bairro de Educandos por uma equipe do Ronda no Bairro porque a placa de seu táxi já tinha sido anotada por uma testemunha do assassinato. Os tiras do 3º DIP, no bairro de Petrópolis que investigam o crime em parceria com os tiras da Delegacia Especializada de Homicídios e Seqüestros (DEHS), disseram que tudo ainda está sendo apurado.
A Polícia não sabe ainda se o taxista preso está falando a verdade e que pode ser realmente mais uma vítima do grupo de assassinos que matou Emilce Coutinho e transportou os três homens apenas para salvar sua vida, ou se é um dos integrantes e participantes do plano de execução que criou esta história porque não contava que seria localizado e preso tão rapidamente.
VÍTIMA ESTAVA JURADA DE MORTE
Sobre o motivo do crime os tiras da Delegacia Especializada de Homicídios e Seqüestros ainda estão investigando, mas a princípio, existem informações de que ela foi marcada para morrer porque denunciou traficantes de droga da área e colaborou com estas informações, para que alguns deles acabassem presos durante uma operação da Secretaria de Segurança realizada no começo deste ano. Outras suspeitas estão sendo apuradas pela equipe da DEHS mas por enquanto o delegado Divanilson Cavalcante, prefere manter alguns fatos em sigilo, para que essa divulgação acabe atrapalhando a apuração e o andamento do inquérito policial instaurado.
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