A mulher de João Batista, a técnica de Enfermagem, Vilsinara Souza da Silva, 37, confirmou que o marido emprestava dinheiro a juros para muita gente e este seu meio de vida sempre lhe proporcionou muitas inimizades e constantemente recebia ameaças de morte, principalmente de pessoas inadimplentes, que não queriam pagar o valores emprestados e muito menos os juros. O agiota, tinha que viver cobrando quem emprestava e era mau pagador, por isso acabava se desentendendo com uma boa parte do que a técnica de Enfermargem chamou de “clientes” do marido.
Roubo não está descartado
Uma equipe de tiras da Delegacia Especializada em Homicídios e Seqüestros (DEHS) esteve no local do crime, conversou com testemunhas e com familiares de João Batista, os quais confirmaram que ele sempre saía de casa de manhã para cobrar e também para receber dinheiro. Quando os peritos do Instituto de Criminalística revistaram o cadáver do agiota no local do crime, encontraram grande quantidade de dinheiro em seus bolsos o que levantou suspeita de que ele saiu para emprestar ou tinha acabado de receber, contudo, também suspeita-se que tenha sido vítima de uma tentativa de assalto.
Muitas ameaças de morte
A mulher de João Batista também confirmou para os tiras da DEHS que o marido vivia correndo perigo de vida porque não eram poucas as ameaças que ele sofria e na maioria delas as pessoas que telefonavam de números restritos, avisavam que ele podia pegar todo o dinheiro que tinha e comprar caixão e uma sepultura porque estava com seus dias contados. A técnica de Enfermagem disse ainda que muitas vezes pediu para João Batista mudar de ramo de negócios, como por exemplo, investir em mercadinho, uma loja de confecções ou até mesmo comprar ou mandar construir imóveis para viver de aluguel, mas ele nunca deu ouvidos para suas idéias.
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