O incêndio que destruiu completamente o carro da delegada Ana Maria Oliveira, não pode ser entendido de outra forma, num primeiro momento, como um atentado vil e inaceitável, primeiramente contra ela, como funcionária pública e uma autoridade policial que estava no exemplar cumprimento de seu dever, quando o fato aconteceu. E em segundo lugar, se realmente tratou-se de um incêndio provocado ou criminoso, pode ser entendido sim, contra um atentado grave contra o próprio Estado, e que por isso mesmo, merece ser apurado com máximo rigor e seriedade, afinal a delegada Ana Maria, defendia a sociedade conta o crime e trabalhava pela segurança pública, quando seu veículo Prisma Maxx, cor prata, pegou fogo.
O carro estava estacionado
quase que na porta do 30º Distrito Integrado de Polícia (DIP), localizado no
bairro João Paulo 2, na Zona Leste, onde a delegada Ana Maria tirava mais um
plantão nesta terça-feira de madrugada, quando ocorreu o incêndio que provocou
perda total do automóvel de propriedade da referida autoridade policial civil. A
perícia do Instituto de Criminalística fez seu trabalho no local e o
Departamento de Policiamento Metropolitano (DPM) também esteve no 30º DIP ainda
de madrugada, fazendo todos os levantamentos necessários para instauração de um
inquérito para apurar o incêndio do carro da delegada Ana Maria Oliveira, que
pelo menos por enquanto, prefere não se pronunciar a respeito do
assunto.
DELEGADA NÃO QUER SE POSICIONAR AGORA
Enquanto a delegada prefere aguardar o
resultado da perícia e das investigações, todos os policiais civis e da
Companhia Interativa Comunitária da PM - que também tem sede anexa ao 30º DIP,
têm uma única e lógica opinião sobre o incêndio que destruiu completamente o
carro da delegada plantonista: foi um incêndio criminoso, carro nenhum incendeia
estacionado, com o motor e toda a parte elétrica desligados e ainda, sem nenhuma
pessoa dentro do veículo, que de alguma forma pudesse ter acesos nas mãos, por
exemplo, cigarro isqueiro ou palito de fósforo.
Além do laudo pericial, a
investigação deve buscar alguma testemunha ocular ou qualquer outro indício ou
mesmo prova de que alguém causou o incêndio, que a primeira vista, só pode ter
sido provocado e não um incidente, que é quase que 100%, impossível de ter sido
motivo e incêndio no carro da delegada Ana Maria Oliveira. A plantonista estava
dentro da delegacia trabalhando, no horário entre 01h30 e 02h00 da madrugada
quando o fogo começou e rapidamente dizimou o veículo, que tinha ainda
documentos pessoais e objetos particulares da delegada em seu interior.
SINPOL-AM SE POSICIONA SOBRE O FATO OCORRIDO
Assim que ficou sabendo do ocorrido, logo no começo da manhã, o presidente, Moacir Maia, e os diretores do Sinpol-Am, Fredson Bernardo, Renato Bessa, Wladimir Botelho, Nilson Ribeiro e Eduardo William, que estavam na sede em reunião de rotina, se manifestaram com bastante solidariedade a delegada Ana Maria Oliveira.
Moacir Maia determinou inclusive que a Assessoria de Imprensa do Sinpol-Am, procurasse saber e todos os detalhes do incêndio no carro da delegada e que providências estavam sendo tomadas a partir da ocorrência. Moacir Maia e os diretores foram iníssonos na opinião de que a primeira vítima do incêndio (que tem fortes suspeitas de ter sido criminoso), realmente foi a delegada plantonista do 30º DIP e se realmente o incêndio teria um culpado; o próprio Estado, também estará sendo afrontado, nesta ocorrência.
"Se alguém ateou fogo no carro de uma autoridade constituída da Polícia Civil do Amazonas, é claro que o próprio Estado, também fica ameaçado e atingido, por ser vítima inicial uma delegada com funções e atribuições definidas por lei e pela Constituição, para trabalhar pela Segurança Pública em que os beneficiados diretos são as pessoas de bem, cidadãos. Se houve ação criminosa, nós do Sinpol-Am, confiantes que somos na capacidade e competência de nossa Polícia Civil, acreditamos e esperamos que os culpados sejam identificados e punidos nos conformes da lei. E a delegada nosso apoio e solidariedade desde já", disse Moacir Maia.
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