sexta-feira, 19 de abril de 2013

Fepesca reúne com Arthur para resolver problema do terminal pesqueiro de Manaus

Muita gente passa fome e o desperdício acontece

A população de Manaus pode ficar sem o peixe de cada dia, caso a polêmica das quatro balsas que servem hoje como porto improvisado do desembarque do pescado  na margem do Rio Negro, no bairro Colônia Oliveira Machado não for resolvido com a máxima urgência. A informação é do presidente da Federação dos Pescadores do Estado do Amazonas (Fepesca), Walzenir Falcão, que ontem reuniu com dezenas de pescadores numa das balsas. Rebocadores foram contratados pelos proprietários das balsas para removê-las do local. O motivo é falta de pagamento do aluguéis das embarcações.

FEPESCA ISENTA MA SUTUAÇÃO
Garis jogam os peixes nos coletores diariamente
“A Fepesca não pode arcar com esse ônus sozinho, uma vez que o município tem a responsabilidade comum sobre o assunto. Nós tentamos durante alguns anos pagar os aluguéis que chegam até R$ 60 mil por mês, mas ficou inviável”, explicou Walzenir, lembrando que a arrecadação para a manutenção é de apenas R$ 20 mil mês.
Os pescadores ameaçam invadir o terminal pesqueiro construído há sete anos e que até hoje está desativado.  Para ser ter uma ideia do prejuízo pelo não funcionamento do termina, todos os dias, uma média de 15 toneladas de pescado vai para o lixo todos os dias. Um desperdício ‘inaceitável’, segundo Walzenir Falcão.

REUNIÃO COM O PREFEITO
Muito peixe espalhado até pelo chão

Uma reunião com o prefeito Arthur Neto e a diretoria da Fepesca, deve por fim à polêmica. O terminal será repassado pelo Ministério da Pesca ao município nos próximos dias. Nesta quinta-feira, Walzenir reúne com o secretário da Sempab para resolver o problema.

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