sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Polícias prendem envolvidos em exploração infantil

A Polícia Civil do Amazonas deflagrou por volta de 5h30 da manhã desta sexta-feira (23) a operação Estocolmo, que investiga uma rede de exploração sexual e prostituição de mulheres que na maioria ainda são adolescentes em Manaus.
Segundo a titular da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e Adolescente (DEPCA), Linda Gláucia, uma equipe de mais de 190 policiais civis trabalhou desde cedo no cumprimento de 46 mandados de busca e apreensão e oito de prisão, que se estendeu a diversas áreas da cidade, inclusive condomínios de luxo na Ponta Negra, Zona Oeste.


FIGURÕES DA SOCIEDADE ESTÃO ENVOLVIDOS
Empresários e autoridades, inclusive um estrangeiro que é cônsul da Holanda no Amazonas, estariam envolvidos no esquema. A operação, cujas investigações correm em segredo de justiça, conta também com o apoio de uma equipe da Polícia Federal, com 30 agentes. Outro figurão que é acusado de participar do esquema,é o empresário, Waldery Areosa Ferreira, que já tinha inclusive, conhecimento da acusação e que estava sendo investigado pela Delegacia do Menor. Dentre os investigados, pelo menos dez pessoas foram presas e encaminhadas a Segunda Seccional Sul, na Colônia Oliveira Machado, Zona Sul da capital.
Diversos documentos e equipamentos, como computadores e notebooks, também foram apreendidos.O comando da operação é da Delegacia Geral da Polícia Civil, cujo titular é o delegado Josué Rocha, com apoio da Delegacia Especializada de Proteção a Criança e ao Adolescente (Depca), dirigida pela delegada Linda Gláucia.








DIFICULDADES INICIAIS NAS INFORMAÇÕES
Nomes de acusados e de vítimas, até porque a maioria são menores de idade, a princípio não seriam divulgados pela Polícia Civil, até porque delegados envolvidos na operação confirmavam para a imprensa a todo instante que o inquérito transcorre sobre segredo de Justiça e eles não tinham autorização de seus superiores e do juiz, para divulgar muitas informações sobre o andamento e identificações de presos.

Mesmo assim a Polícia Civil confirmou que até o fina da tarde desta sexta-feira, estaria divulgando matéria para toda a imprensa, dentro das normais de segredo estabelecido pela Justiça.

A delegada Linda Gláucia, titular da Delegacia Especializada em Assistência e Proteção a Criança e ao Adolescente (Deapca), que também estava na equipe de coordenação geral da Operação Estocolmo, deu entrevistas mas com informações bastante limitadas a respeito de denúncias, forma como o esquema de prostituição acontecia em Manaus e em alguns municípios e asobre acusados e vítimas.

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